Pensamentos ao anoitecer
No país em que o leite, a água mineral, a gasolina, a cerveja e o azeite de oliva são adulterados, por que um presidente interino sê-lo-ia legítimo?
No país em que o leite, a água mineral, a gasolina, a cerveja e o azeite de oliva são adulterados, por que um presidente interino sê-lo-ia legítimo?
Peritos do Senado concluíram que Dilma não cometeu as tais pedaladas. Essa perícia pode reverter a expectativa da cassação? Não entendi. Mas há “um ato comissivo” da excelentíssima senhora presidente da República na edição de decretos, diz o laudo. Já li três matérias a respeito do tal parecer. Não consegui descobrir se Dilma fica pior
Esta é a semana para esclarecer a situação constrangedora das jornalistas Patrícia Moraes, ex-editora do iG, e da repórter que trabalhava com ela e foi assediada por um cantor. Exatamente na semana em que a categoria lançou o portal jornalistas contra o assédio, as duas foram demitidas. Primeiro demitiram a repórter. E depois demitiram a
Faz pensar, como dizia meu tio Taurino, a reportagem do Marcos Weissheimer no Sul21 sobre o encontro do Ciro Gomes com o Tarso Genro. Comento meio atrasado porque só li agora há pouco. Tarso nega ter tratado de candidaturas e diz que está se dedicando à formação de uma nova frente política. É uma informação
Se pedissem meu palpite sobre a reportagem da Zero de hoje sobre filhos que cuidam dos pais, eu não conseguiria dizer nada além do óbvio. Talvez dissesse: tentem escolher a história mais emocionante (é difícil escolher) ou a que mais se aproxima da sua. Não há como não se identificar logo com aquelas pessoas. Eu
Está difícil ser jornalista, não em Bagdá, mas aqui mesmo. Primeiro, o portal iG, ao invés de apoiar, demitiu a repórter que acusou o cantor MC Biel de assédio. Agora, a chefe da repórter, a editora Patrícia Moraes, também foi demitida. No Paraná, cinco jornalistas sofrem mais de 40 processos de juízes que recebem super-salários,
Supla o filho da Marta e do Suplicy, levantou a grande questão brasileira hoje – familiar, profissional, afetiva. Há como deixar de conviver com alguém que se dedica todo tempo ao debate político? Ou mais ainda: há como dizer a quem está ao seu lado que ninguém aguenta mais falar de política? Supla diz
Conheci Elomar Figueira Mello em 1984 em Ijuí. Conversei com ele um sábado inteiro em um capão de eucaliptos, na chácara do meu amigo Ben-Hur Mafra. O trovador baiano me contou histórias que renderam uma página standard do velho Correio do Povo. Lembro bem que contou da sua contrariedade de deixar a fazenda em Vitória