Eduardo Pazuello volta a depor e o tom é de amplificação do que disse ontem. Pazuello pode passar todo o dia repetindo as mentiras, sem que isso resulte em nada. O começo do depoimento fica em cima da questão do oxigênio de Manaus. Pazuello insiste que estava tudo bem. A CPI pode levar mais um
Para não ser interrogado no dia marcado, Pazuello começou apresentando atestado. E ainda pediu ao Supremo para ter o direito de ficar calado. Ontem, ficou pálido num intervalo da CPI e quase desmaiou porque estava muito nervoso. Foi socorrido por um médico que estava entre os interrogadores que ouviam suas mentiras. Na ditadura, os militares
A família Bolsonaro, e não só o pai dos garotos, tinha certeza de que Sergio Moro iria aparelhar a Polícia Federal. Era uma das principais tarefas do ex-juiz a serviço da facção no poder. Mas Sergio Moro não quis ou não soube atender às expectativas de Bolsonaro, como ficou claro naquela famosa reunião filmada de
A estratégia de Eduardo Pazuello na CPI, antes do desmaio, surpreendeu quem mais fazia torcida do que prospectava possibilidades sobre seu depoimento. A torcida esperava que Pazuello saltasse fora e largasse tudo no colo de Bolsonaro. Se ele tinha a garantia de que não precisava responder perguntas que o incriminassem, esperaram que o general comprometesse
Eduardo Pazuello apresentou-se como “um homem comum”, na primeira fala na CPI do Genocídio. O homem comum apareceu de terno (chegaram a anunciar que iria de farda) e sob a proteção de Flavio Bolsonaro. Pazuello está falando há mais de meia hora, sem interrupção. Quem não o conhece pode achar que está ouvindo o maior
Bolsonaro conseguiu o que a Comissão da Verdade tentou desde 2014, quando da conclusão do seu relatório sobre os crimes da ditadura. Bolsonaro ofereceu um general aos interrogadores civis da CPI do Genocídio. A Comissão da Verdade pediu a responsabilização civil e criminal de 377 autoridades apontadas por envolvimento em todo tipo de violência, das
É um personagem, e não o ex-ministro agressivo, que atacava os parceiros brasileiros, o sujeito que depõe agora na CPI do Genocídio. Pelo que disse até agora, Ernesto Araujo foi o mais cordial chanceler brasileiro. Atentem no vídeo para a fala da senadora Katia Abreu, que fez uma das intervenções mais incisivas da CPI, ao
Nunca li textos de militantes, líderes ou pensadores do Hamas ou do Hezbollah para procurar entender o massacre de palestinos por Israel. Sei que não preciso desse tipo de leitura. Já li muito sobre a história e a atual situação dos palestinos. Mas há anos leio autores judeus. Não apenas israelenses, mas judeus mesmo. E
Chegou o momento de tentar uma reaproximação com os que, por antipetismo, anticomunismo e antitudo, votaram em Bolsonaro e se arrependeram. É hora da trégua com aqueles que tentaram enxergar Bolsonaro no poder caminhando para o centro, mesmo que arrastando seu pesado histórico de atleta do submundo da política e seus vínculos com milicianos. Esse
Pesquisei os editoriais e outros textos de opinião de ontem e de hoje de Folha, Globo e Estadão, para saber o que teriam escrito como condenação aos ataques covardes de Israel ao prédio da Al-Jazeera e outros veículos internacionais em Gaza. Não há uma linha, uma só. A farsa do discurso da liberdade de imprensa