O gesto de Lula abateu a direita

No mesmo dia em que Lula visita Noam Chomsky, Raduan Nassar e Fernando Henrique Cardoso, Julian Assange é libertado. Já me antecipo aos imbecis da velha direita e da nova extrema direita. Não, não estou dizendo que um gesto de Lula pode estar sincronizado pela física quântica com a libertação de Assange. Estou dizendo apenas

Os lucros da bolsa com a miséria dos argentinos

A grande imprensa brasileira tem aplaudido os espetaculares feitos libertários de Javier Milei na Argentina, mas o Estadão já tem o Prêmio Sem Noção do Ano, ao estampar esses dias uma manchete constrangedora. O jornal destacou, com pompa e alarde: Bolsa argentina tem a melhor performance mundial nos primeiros cinco meses do ano. Não era

A turma do Merval e o herdeiro do bolsonarismo

A sinceridade para expressar seu sentimento mais profundo é o grande mérito da declaração de Merval Pereira domingo em O Globo. A confissão extravasa uma opinião que pode ser compartilhada com muitos de seus colegas alinhados à direita e à extrema direita. Segundo o presidente da Academia Brasileira de Letras (não há como dissociá-lo desse

Escolha o melhor inimigo: Bolsonaro ou Tarcísio?

Nunca experimente a solidão de ficar sem um inimigo. Mas nunca perca a noção do tamanho de quem deve enfrentar. São algumas das lições de manuais básicos de guerra e sobrevivência em todas as selvas da vida, da política aos afetos. É coisa de tutorial de um Pablo Marçal qualquer. Pois um dos dilemas das

Nunes passa a ser tutelado no plano para que a Rota governe São Paulo

A cidade de São Paulo está entregue à mediocridade do emedebista Ricardo Nunes porque o prefeito eleito, o tucano Bruno Covas, morreu em 2021. Nunes era o seu vice e está aí tentando a reeleição. Se Nunes for reeleito e morrer, quem assumirá será o seu vice. E o seu vice, na chapa da campanha

Malafaia é cruel porque seu rebanho pensa e defende o que ele diz

Uma pergunta que nem sempre circula como deveria no Brasil, porque é incômoda e mexe com medos e omissões: é possível que tenhamos chegado a um estágio de degradação moral sem antecedentes no país? Como complemento, podemos perguntar: em algum outro momento da História essa degradação esteve tão associada ao ativismo religioso como agora? E

O bolsonarismo faz festa para o Sergio Moro do mercado financeiro

Sergio Moro tentou criar uma marca icônica, quando decidiu trabalhar para Bolsonaro. Na primeira aparição já como contratado, ao lado de Paulo Guedes, na entrada do condomínio da Barra da Tijuca, ergueu a mão direita só com os dedos indicador e médio na vertical. Moro teve a petulância de se apresentar como o Jesus Cristo