A ARMADILHA ARGENTINA

Alberto Fernández e Cristina Kirchner poderiam conversar com Dilma Rousseff e líderes das esquerdas daqui para que não caiam de novo numa armadilha.
Enquanto os empresários abandonam Maurício Macri, a imprensa de direita se aproxima do peronismo kirchnerista. Não são poucas as análises nessa direção.
Héctor Magnetto, controlador do grupo Clarín, a Globo deles, inimigo declarado dos Kirchner, está se aproximando de Fernández e Cristina. Tudo porque Macri será derrotado em outubro e é preciso chegar a uma trégua.
Cristina e Magnetto (foto) já foram aliados, no início do governo de Nestor Kirchner, e durante muito tempo brigaram mas se toleravam, até que um dia romperam e o Clarín (envolvido em muitas falcatruas) passou a atacar furiosamente o peronismo.
Cristina pode dizer que sabe tudo de Magnetto, desde os tempos em que chegaram a conviver sem grandes conflitos e até com alguns interesses convergentes. Pode ser, talvez seja.
A tese que circula na Argentina é a de que nenhum dos lados aguentaria uma nova briga, num país quebrado, com a volta do kirchnerismo ao poder. Foi o que se disse aqui em relação a uma fantasiosa pacificação PT-Globo. Deu no que deu.

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