A cadeia espera um homem que teme ser abandonado
O cárcere fortalece figuras públicas e ativistas políticos com perspectiva de vida pessoal e missões coletivas. Bolsonaro tem se dedicado, ao lado de amigos da extrema direita, a subverter a aura da cadeia como provação e passagem para lutas que seguem em frente.
O chefe do golpe tem medo da cadeia. Diz que não terá forças para aguentar a prisão e que vai morrer preso. É o que mais repete, que sairá morto da cadeia. Carla Zambelli diz coisas parecidas.
Ambos convergem na exposição de fragilidades físicas e confessam que não têm força mental para superar suas fraquezas. Não é o modelo de fala de presos que se consideraram perseguidos políticos. Como Bolsonaro e Zambelli acham que são.
Graciliano Ramos, Mandela, Gandhi, Luther King, Mujica, Dilma, Lula transformaram sofrimento em ação política, literatura, resistência e reconstrução de projetos de vida. E mesmo depois de muito sofrimento, tortura e perspectiva de morte.
Porque apostaram na maior vingança contra seus algozes, a sobrevivência para continuar lutando. Muitos desses bravos não resistiriam às crueldades da tortura e foram assassinados. Mas suas memórias resistem até hoje.
Tinham e têm a vocação para ação e pela resistência. Como é, a seu modo, a dos milhares de presos comuns encarcerados por delitos que a Justiça punitiva enxerga em pobres e negros.
Mas Bolsonaro é diferente. Submete-se à sua covardia quando repete, infantilizado, que irá morrer na cadeia. Porque não pensa, como Lula fez, em fortalecer vínculos e afetos e em ler na prisão, para sair mais bem informado sobre o mundo e sobre as próprias circunstâncias.
Porque Bolsonaro sabe que – também ao contrário do que aconteceu com Lula, Mandela, Luther King – não estarão à sua espera, se ficar pouco ou muito tempo preso.
Sabe que só um milagre pode fazer com que ele saia da cadeia maior do que entrou. Deveria saber, mas não sabe, que Olga Benário foi presa, deportada e morta e que o que temos da sua memória hoje só não é maior do que foi o seu sofrimento.
Bolsonaro antevê que sairá da cadeia bem menor, como um traste. Por isso sugere que tem medo de morrer. O adorador de torturadores fala todas as semanas do medo da morte na cadeia, de onde os prisioneiros políticos da ditadura saíam mortos, não por serem covardes, mas por serem valentes.
Bolsonaro está falando é da morte do que ele mesmo representa, quando repete que não aguentará a prisão. A democracia ficou à espera de Lula, depois de 580 dias encarcerado. Mas Bolsonaro sabe que o fascismo pode sobreviver sem ele.
Sabemos, com certeza, que não farão com Bolsonaro o que os ditadores sempre fizeram com seus prisioneiros. Ele ficará preso num ambiente militar, como tenente que foi, e não irão transferi-lo de um lado para outro.
Sabe que não será torturado, que talvez nem fique muito tempo na prisão, mas já antecipa que não vai aguentar. Bolsonaro parece torcer para que acabe morrendo preso.
O adorador de ditadores e de Brilhante Ustra finge desconhecer que a covardia não transforma ninguém em mártir.
E os adoradores do MAIOR TRIO de torturadores da América Latina – Nicolas Maduro, Diosdado Cabello e Tarek William Saab, vc não vai falar nada ? Torturador de esquerda é Torturador do bem ?
Mais um angú perdido, que não tem conserto e serventia.
Especialista em comentários de merda!
O Bolsonaro perdeu por causa da Janja, que correu atrás de um homem negro nas ruas de São Paulo às vésperas da eleição; e o Lula vai perder por causa da Carla Zambelli, que passa uma imagem negativa à população, por se intrometer onde não poderia, já que não tem cargo público.
Ixi, eu me confundi!
Nem sei qual é qual, de tanto que elas atrapalham os homens.
Agora eu fui estruturalmente machista.
Olha aí o outro comparsa!
Pessoal, domingo de sol, ótimo para ir à banca comprar a Folha e o Estadão e passar o domingo lendo essas duas únicas coisas que ainda prestam no país, além do cinema nacional e de galerias de arte (tudo o que me faz lembrar da velho, lindo e civilizado continente europeu).
Pretendo parar de ler o Blog do Moisés, porque não consegui que ele publicasse um artigo sobre como a Janja destrói o governo. Sou de esquerda, não petista, mas da frente ampla, e esperava que com a ajuda do Trump, as condenações dos bolsonaristas e bon números da economia, o Lula pudesse vencer em 2026.
Mas eis que a esposa do homem, um colosso, é uma potência maior do que 10 Sérgios Moros para aniquilar o Lula.
Vou deixar então algumas previsões para o futuro próximo, já que costumo acertar muito (se houvesse uma bet da política, eu seria bilionário). Acertei por exemplo que o Rui Costa era perigoso, e não deu outra.
1. Lula perde em 2026, por causa da Janja;
2. Revolta no PT contra ela, pós-eleição; publicação de livro sobre ela dois anos depois, por algum historiador ou cientista social, dando conta de como ela fez o Lula perder;
3. Bolsonaro pouco tempo preso ou mesmo nunca preso;
4. Atentado nos EUA por motivação econômica (caso as negociações das tarifas deem certo, isso pode não ocorrer; se o branco norteamericano médio empobrecer, latinizando-se, os massacres serão constantes);
5. Tarcísio de Freitas será o novo presidente, com um Congresso mais de direita do que o de hoje;
6. China não vai investir o que prometeu, como sempre (e isso mesmo se o Lula tivesse chance de reeleição);
7. Extinção do PT após a morte de Lula, já que as federações partidárias e o financiamento público de campanha (bandeiras estúpidas da esquerda) vão fortalecer os grandes faraós de poucos partidos de direita, com a mesma ideologia e fome por dinheiro público e privatizações.
Anotem e me cobrem depois.
Chato e egocêntrico…
Foda-se, oh socialistazinho de i-phone em show da Lady Gaga!
Esse país é uma desgraça! Esse país só tem filho da puta! Veja abaixo essa matéria que saiu no DCM. Isso é toda hora, todo dia! O Brasil é lixo, é imundo, podre!
Eu odeio esse lugar!
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/moldando-na-dor-padrasto-e-preso-por-torturar-enteada-de-4-anos-no-rio/
Ôpa, tenha fé e pegue um busão aéreo e vá pra terra de trãmpi. Serás bem recepcionado por lá.
Bando de cagões. Na hora de perturbar a ordem democrática são valentões de arma de punho. Ameaçados de cana aparecem com prontuário médico.