A covardia da grande imprensa diante da ação dos incendiários

A grande imprensa brasileira enfrenta um dos maiores constrangimentos da história do jornalismo brasileiro, com a posição covarde adotada diante dos incendiários de matas e campos da Amazônia, do Cerrado e do Sudeste.

É possível repetir mais uma vez que nem na ditadura o jornalismo das corporações foi tão omisso. Não há nos jornais, até a noite desse sábado, uma reportagem que possa ser chamada de investigativa sobre as queimadas criminosas.

Não há na Folha, no Globo e no Estadão uma linha de jornalismo sobre as evidências de que grupos articulados estão tentando incendiar o país, provocando o mesmo caos planejado para o 8 de janeiro.

É um dos piores momento do jornalismo, que já não conseguia produzir nada de relevante sobre a tentativa de golpe liderada por Bolsonaro.

Os jornalões não têm o que oferecer sobre os chefes golpistas e sobre os chefes dos incendiários. Como nunca tiveram sobre os chefes da grilagem e do garimpo.

A grande imprensa vem dependendo da bravura de Alexandre de Moraes e, no caso das queimadas, das iniciativas de Flavio Dino, ou não teria o que noticiar.

Tudo o que se sabe sobre os grandes crimes cometidos pelo fascismo passa pelas investigações sob comando de Moraes.

Os incendiários dobraram a grande imprensa, que só foi ‘investigativa’, comendo pela mão de Sergio Moro, quando se dedicou à caçada para pegar Lula, no auge do lavajatismo.

4 thoughts on “A covardia da grande imprensa diante da ação dos incendiários

  1. A grande imprensa não está mais no rol do jornalismo. Sérgio Moro e sua trupe foram a pá de cal nela!
    Se tivesse um jornalismo investigativo, já abriria suas matérias explicando que as florestas brasileiras são muito úmidas, com uma vegetação apropriada a essa umidade, quase impossibilitando incêndios naturais, mesmo em épocas de grande seca. Tal informação já ajudaria a esclarecer que os incêndios por aqui são criminosos, diferentemente de países com clima muito seco e vegetação compatível a isso, onde os incêndios naturais são comuns e em profusão, como na Austrália, por exemplo.

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