A CULPA NÃO É DOS DOIDOS, É DAS MÁFIAS DA CLOROQUINA
O jornalista Elio Gaspari cita Machado de Assis, O Alienista, Dom Pedro II e outros personagens, em sua coluna na Folha e no Globo, para fazer volteios e concluir que Bolsonaro e os receitadores e traficantes de cloroquina fizeram o que foi feito porque são doidos.
Gaspari é retardatário de uma tese manjada. Segundo o jornalista, a disseminação de cloroquina é obra de gente louca. É um mico que ele, com a reputação que tem, não poderia pagar.
A CPI já descobriu, com fartura de documentos, que não há doidos nas ações das facções que negociam a cloroquina.
A cloroquina como milagre é obra de espertalhões, que usaram as redes da extrema direita, virtuais e reais, e mobilizaram ingênuos, ignorantes e outros espertalhões para enganar as pessoas e induzir famílias desesperadas à desinformação, ao erro e à morte.
Não há doidos nessa história. Os doidos não têm nenhuma relação com os crimes das quadrilhas da cloroquina, que estavam interessadas em dinheiro e nos negócios da morte.
Não ofereçam atenuantes aos criminosos da cloroquina com essa história de doidice. Um jornalista veterano não pode cometer esse erro, ou será que não é um erro?
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GOLPE PERMANENTE
A direita liderada por Luis Fernando Macho Camacho, governador de Bolívia, está preparando um novo golpe.
Nesta segunda-feira, os mesmos que golpearam Evo Morales, em 2019, esperam uma paralisação geral em toda a Bolívia.
Macho Camacho é, desde a semana passada, investigado pelo Ministério Público como envolvido no golpe de 2019.
Era até agora o único líder civil do golpe que ainda não havia sido chamado a prestar esclarecimentos.
A paralisação de hoje é uma tentativa de reagir à ação do MP. Evo Morales está certo de que os preparativos para mais um golpe passaram a ser permanentes na Bolívia.
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OS CRIMES
A cada início de semana, a pergunta é sempre a mesma: que crime Bolsonaro cometerá desta vez, para que os juristas debatam se foi mesmo crime, se foi um deslize ou se não foi nada?