A direita unificada

O jornal argentino Página 12 tem investido em reportagens sobre suspeitas e indícios de participação do Judiciário na perseguição a Cristina Kirchner e às esquerdas. Quase todos os dias o jornal tem um texto em que um juiz federal é personagem.
Argentina e Brasil têm de novo muitas coisas em comum. O governo Macri vem com tudo com as reformas trabalhista e da Previdência, enquanto a repressão policial ataca índios Mapuche na Patagônia. Duas pessoas já morreram em confrontos com a polícia e milícias que protegem latifundiários invasores das terras dos índios.
A diferença é que lá a resistência é historicamente melhor organizada. As esquerdas e as centrais sindicais não deixam em paz os Caiados, os Pauderneys, os Maruns e os Bolsonaros deles.
Mas a tática da direita de lá é a mesma daqui. Apostar que a democracia em crise anestesiou a classe média e o povo e então agir impunemente para sequestrar direitos, reprimir, criminalizar os movimentos sociais, fomentar o fascismo e aprimorar o conluio com o Judiciário.

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