A embromação togada

O que for implementado pela hermenêutica, com base na doutrina e nos pronunciamentos judiciais, revela que a imprescritibilidade, no que definido o termo inicial do prazo prescricional, considerando a ciência do crime pelo Estado-acusador, é apenas o corolário de fundamentos de que se sustenta a Justiça.
Entenderam? Não é para entender. São frases soltas de votos soltos de ministros do Supremo, que podem ser lidas juntas ou separadas e não significam nada.
O Supremo é mais do que uma instituição inconfiável e seletiva. Parece que se consagra também como uma instituição caduca.
Os ministros do Supremo são personagens de Machado de Assis, com aquela entonação estranha de voz (todos falam do mesmo jeito), com as mesmas bocas e uma argumentação que parece querer sempre mais confundir e embromar do que esclarecer.
São mais autênticos os 300 picaretas do Congresso, assim definidos por Lula (o que continua valendo) do que um Supremo com esse teatro ruim que tenta encobrir sua vocação golpista.
O brasileiro tem o direito de ver os ministros do Supremo como repulsivos seres de toga.

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