A GRAVATA

Minha amiga Céli Pinto andou por Buenos Aires (não sei se ainda anda). É estudiosa, é curiosa, é provocadora e poderia esclarecer in loco uma dúvida que carrego há anos.
Por que os portenhos, tão europeus, não usam gravata no parlamento deles e nós aqui no nosso cerrado vemos o Pauderney e o Zé Agripino de gravata?
Deputados e governantes gregos não usam gravata. Não é obrigado a usar gravata no parlamento britânico.
Suecos, dinamarqueses e até italianos vão se livrando das gravatas nos congressos deles. Líderes europeus dispensaram a gravata.
Mas aqui, em todos os nossos parlamentos, a gravata é um imperativo, como se o adereço expressasse sobriedade e impusesse respeito.
As gravatas amarelas do jaburu, por exemplo, são lindas. Corruptos da direita paulista impune usam as mais belas gravatas de seda pura.
Mas quem vai prestar atenção nas gravatas amarelas de um sujeito nu?

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