A HORA DE DIANA

A atriz e jornalista Diana Zurco é a primeira apresentadora transgênero de um telejornal na Argentina. Diana passa a comandar o jornal das 19h da TV Pública, a mais importante TV mantida pelo governo.

É Alberto Fernández reafirmando o que prometeu que faria no governo em nome de políticas afirmativas em todas as áreas. Diana disse: “Espero ver o dia em que um fato como esse não mais seja notícia”.

Fernández havia afirmado em evento, logo depois da posse: “Na nossa Argentina, há muito sofrimento por causa de estigmas, de estereótipos, pela forma de vestir, pela cor da pele, pela origem étnica, pelo gênero e pela orientação sexual. Abraçaremos todos os que são discriminados”.

Aqui, o bolsonarismo persegue gays, trans, negros, índios, pobres. No Rio, depois de pressão da bancada neopentecostal, o governador Wilson Witzel revogou uma determinação anterior dele próprio que regulamentava uma lei de 2015.

Era a lei que punia agentes públicos ou privados e instituições que discriminam pessoas por preconceito de sexo, identidade de gênero ou orientação sexual.

Witzel baixou um decreto com a revogação na quinta-feira. A lei contra a discriminação foi aprovada há cinco anos e só foi regulamentada agora, dia 19 de fevereiro.

Uma semana depois, alertado pelos fascistas, Witzel revogou a lei, enquanto em Brasília o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Nascimento de Camargo, demitia os diretores negros do órgão, porque são de esquerda.

Camargo é o negro que quer acabar com o Dia da Consciência Negra.

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