A HORA DOS APRESSADOS

Não me convidem para as conversas dos que pretendem articular já, não se sabe como e onde e com quem, a tal frente de esquerda que substituiria Lula. Não vou a baile, a quermesse ou a reunião-dançante de quem acha que é possível organizar a ‘resistência eleitoral’ alternativa agora.
As vozes pela tal frente estão se erguendo, antes mesmo de uma manifestação de Lula. Eu fico com Lula até o fim, mesmo que minha posição não signifique nada, mas apenas uma manifestação pessoal. E quando será o fim? Mais adiante, e não agora, descobriremos.
Resumir a situação de Lula a uma estratégia eleitoral é reduzi-lo ao que o DataFolha quer, uma ameaça que deve ser mantida presa. Desistir de Lula já, uma semana depois da sua prisão, em nome de outro projeto para a eleição, equivale a vê-lo como um condenado sem volta.
Quem examinar a situação de Lula apenas pela questão eleitoral estará fazendo o jogo do golpe. A estratégia da eleição deve se submeter à resistência, e não o contrário.
Quem tem pressa agora é a direita.

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