A HORA DOS SAQUEADORES, ENQUANTO BOLSONARO LIMPA O NARIZ

Os primeiros saqueadores da pandemia não serão pobres e miseráveis famintos. Serão os bancos, o comércio e as igrejas que voltam a abrir as portas em cidades onde a pressão econômica venceu.

Todos querem ser os primeiros a ficar com a maior mordida nos R$ 600 da ajuda de emergência aos trabalhadores informais e nos R$ 1.200 liberados para mães que sustentam famílias.

O comércio dos chamados bens duráveis não poderia ficar fechado e fora do que deve considerar uma festa. Muitos brasileiros nunca viram tanto dinheiro na mão. E o país nunca terá visto, nem quando da liberação do FGTS, tantos recursos circulando entre a população de baixa renda.

O comércio forçou e conseguiu, sob a liderança do véio da Havan, fazer com que os governos estaduais e as prefeituras acabassem com as restrições em muitas capitais e cidades de todos os portes.

O isolamento social não entende de negócios e ganâncias. Na maioria dos Estados, as igrejas estão liberadas, há muito mais tempo, por decisões esdrúxulas, como a do Rio Grande do Sul, que permite cultos com no máximo 30 pessoas e desde que distantes umas das outras.

Sabe-se que não é bem assim, que o diabo gosta mesmo é de aglomerações. É preciso continuar funcionando para recolher o dízimo.

Começa nos próximos dias o pico da pandemia entre os pobres, no momento em que o comércio avança sobre a ajuda financeira de emergência, já com remarcação de preços. Teremos pandemia, desemprego, desalento, recessão e inflação.

Tudo sob a liderança do sujeito que limpa o nariz em público, para que o mundo todo veja com quem o coronavírus está lidando no Brasil.
Agora, só falta Osmar Terra assumir o comando do Ministério da Saúde.

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