A LERDEZA DO FACEBOOK
O Facebook descobriu agora que era possível remover 73 contas falsas ligadas aos Bolsonaros. Todas da máfia miliciana do Gabinete do Ódio.
Foram removidas 35 contas do Facebook e 38 do Instagram que, segundo a empresa, atuaram para manipular a plataforma antes e durante o mandato de Bolsonaro.
Mas como antes do mandato? A eleição foi em outubro de 2018, há um ano e meio. E as contas foram bloqueadas agora?
Tem uma CPMI no Congresso sobre essas e outras contas nas redes sociais. Tem uma investigação no Supremo sobre a fábrica de mentiras patrocinada pelos Bolsonaros, que pode derrubar toda a família.
Ninguém sabia mais das contas falsas do que o próprio Facebook. Foi devagar o Facebook, muito devagar. Porque, é claro, a perda de anunciantes com a conivência com a mentira e o ódio começou a produzir efeitos.
Que bom que reagiu, mas teve de sentir os prejuízos da debandada de anúncios.
É muita demora. Só falta agora aparecer alguém do Orkut dizendo que bloqueou contas dos filhos de Bolsonaro de 10 anos atrás.
Só faltou comentar na matéria, o bloqueio pelo Facebook de contas pertencentes ao pt, usadas para disparo automático de mensagens rápidas. Levando-se em conta o que disse Haddad em sua entrevista ao roda viva, uma das principais medidas Para recuperar uma imagem de credibilidade junto ao eleitorado deve passar pela exigência de o partido não poder Adotar práticas suspeitas, condenadas pelo próprio pt e pelas pessoas de boa índole.
Vamos tentar ser diferentes até as próximas eleições.
Prezado André, que o facebook e outras midias particulares não queiram disparo automático de mensagens, é um direito e problema delas, midias particulares. Se o PT, ou qualquer outro partido, usava essas midias para fazer proselitismo partidário, não vejo ilegalidade de nenhuma das partes, tanto a que acionava as mensagens como o bloqueio pelo proprietário dessas midias. muito diferente são as práticas de mentiras e campanhas de ódio. Pois uma coisa é uma coisa, outro coisa é outra coisa, como se diz por ai.
Poderíamos então recomendar que os advogados do partido lêssem com maior atenção os termos de serviço do provedor?