A LISTA DO MARSHALL

Assunto de fim de semana. Corre por aí um artigo com uma lista de adjetivos destruidores de Bolsonaro, publicado esta semana pela colunista da Folha Mariliz Pereira Jorge.

Todo mundo diz que ela plagiou o Ruy Castro, que publicou lista semelhante em 28 de janeiro deste ano.

Essa ideia das palavras que valem por pedradas é antiga, mas a de agora, a lista com qualificações de Bolsonaro, pode ter saído pela primeira vez na América Latina em outubro de 2020 aqui no Facebook.

Foi elaborada por Francisco Marshall, professor, pianista, arqueólogo, mágico, helenista, agitador cultural, escritor, tradutor e adjetivista. A lista do Marshall já tem 554 palavras lacradoras.

Vai muito além daquelas palavras básicas (genocida, que não pode dizer por causa da Lei de Segurança Nacional), fascista, miliciano, assassino etc.

A lista do Marshall está em ordem alfabética. Tem arrebicado, badalhoca, bufarinheiro, holofernes, macambúzio, obnóxio, velhaco.

O jornal The Caverá Times fez uma microlista na capa (o jornal só tem capa mesmo) do dia 16. A lista de Mariliz é do dia seguinte. É provável que a moça não tenha copiado o Ruy Castro, mas The Caverá.

Eu já havia copiado a ideia do Marshall outras vezes. O Pedro Bial fez uma lista bem depois. Então, se tem alguém que saiu na frente parece ter sido o Marshall.

Mas já desqualificaram demais Bolsonaro. Agora, eu estou tentando fazer uma lista de adjetivos edificantes para qualificar o sujeito. Uma lista construtiva. Começa com a palavra genocida.

(O link para a lista do Marshall está logo abaixo)

https://www.facebook.com/francisco.marshall.5/posts/4035706213109639?comment_id=4508158069197782&notif_id=1616191265143407&notif_t=feed_comment&ref=notif

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