A tatuagem macabra de Sergio Moro na ONU

Parece uma reconciliação, mas talvez não seja assim tão óbvio o elogio de Bolsonaro a Sergio Moro no discurso na ONU.
Bolsonaro pode ter carimbado o ex-juiz numa vitrine mundial. Aha, uhu, o Moro é meu.
O mundo ficou sabendo que o lavajatista bacana que circulava com tucanos cheirosos hoje está alinhado com admiradores de ditadores e torturadores e cúmplices de milicianos e incendiários.
Bolsonaro puxou Moro para o seu lado e o expôs como o justiceiro que faz parte do submundo que o mantém no poder.
O que Bolsonaro disse foi isso: pare de frescura, Sergio Moro, porque eu, Witzel, Araujo, Damares, meus filhos, Queiroz e você somos da mesma turma e temos todos o mesmo caráter.
Moro está exposto para o mundo com a tatuagem macabra do bolsonarismo.

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