A TURMA DE BOLSONARO

Se passasse agora pela calçada de Ipanema, na zona sul de Porto Alegre, Bolsonaro poderia testar as reações ao que disse no último vídeo do ano.

Bolsonaro disse na quinta-feira que o uso de máscara contra a Covid-19 é uma ficção, porque não protege nada.

Pois as pessoas que andam agora pela calçada, à beira do rio Guaíba, ou se aglomeram em rodas de chimarrão, poderiam oferecer argumentos a Bolsonaro.

De cada 10, oito não usam máscara. É muita gente caminhando, andando na ciclovia, fazendo exercícios na área de aparelhos, nas pracinhas infantis ou sentadas em grupos.

É um cenário de fim de pandemia. E se reapresenta então a dúvida que vai nos perseguir até a superlotação das UTIs, daqui a alguns dias: essas pessoas são os negacionistas ou são a média da população?

Bolsonaro faria a festa agora em Ipanema e poderia tomar mate com churros com seus seguidores. O Rio Grande do Sul é modelo a toda Terra e tem os mais genuínos negacionistas do Brasil.

Sabe-se que ele é muito ocupado, mas Bolsonaro tem que arranjar um tempo e aparecer por aqui.

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CONVERSA DE PRIMEIRO DO ANO
Maguito Vilela vai apertar um botão virtual, na UTI do hospital, e assinar o documento de posse como prefeito de Goiânia.
Hoje, até uma pessoa em coma assina virtualmente qualquer documento eletrônico.

Eu já não me lembro quando tive de assinar meu nome num papel. Quando peguei uma caneta pela última vez?
Tenho dúvidas se ainda consigo assinar meu nome. Acho que não consigo.

Se eu tivesse acertado a mega da virada e a Caixa exigisse minha presença e assinatura analógica, seria criado um impasse.

Poderia descobrir, diante do gerente, que sou uma pessoa sem assinatura. Foi bom não ter acertado.

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SEM LEGENDA