A UNIVERSIDADE CERCADA

Mais um reitor da Universidade Federal de Santa Catarina entra na mira da Polícia Federal e do Ministério Público.
Agora é a vez de Ubaldo Balthazar, acusado, junto com o chefe de gabinete da reitoria, Aureo Mafra de Moraes, de ofender a “honra funcional” da delegada Erika Marena.
Os dois foram denunciados agora à Justiça pelo Ministério Público Federal de Santa Catarina.
Erika é a famosa delegada do inquérito que massacrou moralmente o reitor Luiz Carlos Cancellier.
O atual reitor e Moraes participaram em dezembro de um ato em defesa da memória de Cancellier, que se suicidou sob a pressão das acusações. O MP acha que os dois atingiram a honra da delegada.
As instituições seguem em Florianópolis o roteiro do caso da boate Kiss, em que vítimas passaram a ser processadas por acusadores.
Registre-se que o jornalista Elio Gaspari é um dos poucos da grande imprensa a denunciar o cerco sem provas ao reitor morto, acusado de obstrução de justiça.
A grande maioria dos jornalistas se acovardou. Nunca, nem no tempo da ditadura, a grande imprensa foi tão subalterna e covarde.

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