#ARESISTÊNCIA

 

Os estudantes saíram na frente na resistência ao fascismo que se manifesta por toda parte depois da eleição. Vemos reações de estudantes de escolas do ensino médio e de universidades.

São eles que reafirmam o que Fernando Haddad disse domingo: não tenham medo, porque nós estamos com vocês.

Eu me sinto seguro com a reação forte dos estudantes, eles é que me transmitem a certeza de que a extrema direita não irá transtornar nossas vidas.

Agora à noite fui à plenária A Resistência Continua, no DCE da UFRGS. Ouvi jovens da liderança estudantil, de coletivos, movimentos, frentes, de partidos, agrupamentos. Muitas gurias. Gente com voz firme, que fala sem se intimidar.

Anotei algumas frases:

“Os primeiros momentos foram de medo e pânico. Agora é a hora de lutar e de resistir”.

“O fascismo contra negros, gays, cotistas e contra mulheres existe há muito tempo, desde muito antes de Bolsonaro”.

“É lamentável saber que estudantes de universidades públicas também tenham votado em Bolsonaro”.

“Estamos iniciando agora a maior resistência democrática que este país já viu”.

“Vamos formar brigadas pela democracia e sair pela cidade a conversar com as pessoas, vamos ouvir as pessoas, as pessoas não são fascistas”.

“Nós vamos combater com força a reforma da previdência e tudo o que eles querem fazer contra os nossos interesses”.

“Temos que repetir o 28 de abril (greve geral de 2017). O movimento estudantil tem que parar o país”.

“É preciso superar a lógica dos partidos, que é parlamentarista e eleitoral, e lutar de forma permanente”.

“Eles não vão nos atemorizar”.

Saí dali e caminhei por umas cinco quadras com o vento e o chuvisco batendo no rosto. Uma sensação boa de que os jovens vão nos salvar.

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