AS CRIANÇAS NA GUERRA DA DIREITA
A guerra na Argentina agora é do presidente Alberto Fernández contra o prefeito de direita de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta.
Há uma determinação de Fernández, por decreto, pelo fechamento das escolas. Larreta entrou na Justiça e conseguiu o retorno das aulas presenciais, num momento em que cresce a pandemia no país.
A direita argentina virou extrema direita. O negacionismo dos macristas equivale à sabotagem que o bolsonarismo faz aqui contra isolamento e vacinação.
Os professores ameaçam com greve. Os jornais Clarín e La Nación, de direita, inimigos do peronismo e do kirchnerismo, fazem campanha pela volta das aulas com fotos como essa que aparece aí, do La Nación.
As crianças são mobilizadas na guerra proposta pela direita e pela extrema direita.
O jornalista Roberto Navarro, do site de esquerda El Destape, diz que Larreta foi induzido ao suicídio político pelo ex-presidente Mauricio Macri, que diz o que o prefeito deve fazer.
Larreta assegura que as escolas não disseminam contágio, tampouco restaurantes, transporte coletivo e contatos pessoais encontre conhecidos.
Um panfleto da prefeitura de Buenos Aires, sobre a volta das aulas, recomenda o seguinte a pais e alunos: compartilhem as viagens de casa aos colégios com vizinhos, amigos e parentes.
A prefeitura da cidade recomenda, em nome da redução nos congestionamento, que as famílias ofereçam caronas e se misturem dentro dos carros, algo que parece inimaginável até mesmo no Brasil.
__________________________________________________________________
O HUMOR JORNALÍSTICO DE THE CAVERÁ TIMES]
Crianças pedem para ir à escola para poderem matar aulas!
No Brasil, gestores deveriam garantir acesso à Internet e a plena segurança financeira, alimentar, psicológica e vacinal das crianças e dos jovens, antes de pressionar trabalhadores da educação ao retorno presencial. O país passa pelo pior momento da pandemia, com hospitais ainda lotados, porém com um número crescente de jovens.