AS PANELAS SUJAS DA COZINHA DA LAVA-JATO

Tacla Duran, um dos mafiosos da JBS, confirmou em depoimento por vídeo hoje à CPI da JBS: um grande amigo do juiz Sergio Moro, o já famoso advogado Carlos Zucolotto, tentava intermediar acordos de delação para a Lava-Jato em Curitiba. Tudo com pagamentos por fora.
Duran também confirmou que se formou, em torno da força-tarefa de Curitiba, uma “panela” de advogados encarregados de formatar e amarrar delações. Todo mundo sabe que a indústria da delação move a Lava-Jato e está enriquecendo muita gente, mas Tacla Duran sabe mais, sabe quem pode fazer parte desse grupo.
É o destino favorecendo paneleiros, gente que bateu panelas contra a corrupção e acaba participando de uma panelinha de advogados, com o aval da Lava-Jato, para ganhar muito dinheiro com as delações.
O que acontecerá depois do depoimento de Duran? Nada. Vou repetir: nada. E na semana que vem ele contará de novo o que se passava em Curitiba e nada, nada acontecerá.
A indústria da delação deveria entrar na conta da formação do PIB e da geração e emprego. A Lava-Jato, o jaburu e o Quadrilhão fomentaram no Brasil a próspera indústria da delação, que adota o sistema de trabalho intermitente.

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