AS PEÇAS DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO QUE BOLSONARO CHAMOU DE COCÔ DE ÍNDIO

Bolsonaro demitiu a presidente do IPHAN, Kátia Bogéa, porque estaria, em 2019, na visão do governo, atrapalhando as obras da filial das lojas do seu amigo Luciano Hang em Rio Grande.

Antes de fazer uma limpa no IPHAN, para abrir a porteira para o véio da Havan, Bolsonaro havia dito que o instituto embargava qualquer área onde encontrassem “um cocô petrificado de índio”.

O UOL mostra o que de fato havia na área que esteve por um tempo embargada pelo IPHAN.

Mas uma pergunta fica ainda sem reposta: o que ficou soterrado sob o prédio da Havan, que finalmente foi construído?

É provável que partes de utensílios de até 2 mil anos tenham sido soterrados por uma loja que vende bagulhos chineses.

É tristemente simbólico demais que a rede do consumismo tenha sido construída sobre achados arqueológicos de cerâmica de povos ancestrais.

As quinquilharias da Havan se impuseram e venceram a História.

Abaixo, o link para a reportagem do UOL:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/18/terreno-da-havan-tinha-20-pecas-de-ceramica-indigena-e-loucas-do-seculo-19.htm

One thought on “AS PEÇAS DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO QUE BOLSONARO CHAMOU DE COCÔ DE ÍNDIO

  1. No mundo moderno, um empresariado raso que aplaude o desqualificado e gargalha de suas imbecilidades nunca vai entender a interessante possibilidade de alterar um projeto para abrigar, ao mesmo tempo, um espaço arqueológico com museu ao seu negócio. Miopia empresarial, mas, no caso dele, pura burrice mesmo.

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