As propinas na obra de bilhões de Aécio Neves

Vai e volta e a imprensa redescobre as histórias escabrosas de Aécio Neves. Hoje, a manchete da Folha é sobre as propinas que ele negociou com a Odebrecht, quando era governador de Minas, para construção da Cidade Administrativa, a nova sede do governo.

A obra custou apenas R$ 2,1 bilhões em 2010. É preço de hidrelétrica. A reportagem conta em detalhes, a partir da delação de um vice-presidente da empreiteira, como o próprio Aécio participou das reuniões para negociação da propina.

E daí? E daí que este deve ser o décimo delator de Aécio. E vai acontecer o quê? Vai acontecer o aconteceu com a lista de Furnas, há quase um ano sob investigação no Ministério Público Federal, e com o mensalão mineiro, em que o tucano também é investigado.

Nada, nada, nenhuma delação, nenhuma suspeita, nenhum indício e nenhuma prova abalam Aécio Neves. Falta, quem sabe, convicção por parte da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


3 + 2 =