BOLSONARO PREPARA O GOLPE DIANTE DA MULTIDÃO DE 300 PESSOAS

Nunca se sabe ao certo quantas pessoas se aglomeram diante do Palácio do Planalto, como aconteceu hoje, para ouvir Bolsonaro.

Os jornais não fazem mais essa contagem, para não ter de ouvir críticas dos organizadores das manifestações pró-ditadura.

Os jornalistas não dizem que é um amontoado de gente para não irritar a extrema direita. Mas olhando as fotos é possível ver, numa estimativa otimista, que não passam de 300 pessoas.

Os filhos de Bolsonaro fazem convocações pelas redes sociais e acionam milhões de robôs. Os robôs chamam os manifestantes para o ato diante do palácio. E aparecem 300 pessoas.

E Bolsonaro chama sua equipe de vídeo e faz uma fala para três centenas de pessoas, transmitida para todo o Brasil, dizendo que está ali diante daquela plateia gigantesca em nome das Forças Armadas.

Bolsonaro participa de atos pró-golpe com 300 pessoas. Em outras ocasiões foram bem menos. Mas ele até sobe na carroceria de uma caminhonete para dizer que o Exército está com ele e com o povo.

Bolsonaro é o único pretendente a ditador do mundo que fala em golpe em praça pública para pouco mais de 300 pessoas, como se estivesse falando para milhares de golpistas.

Tem mais quero-quero do que gente nas manifestações convocadas pelos filhos de Bolsonaro.

E o Brasil assiste ao Bolsonaro fanfarrão e não faz nada. Porque Bolsonaro chamou o suporte do Centrão, continua com o apoio de 30% da população (será mesmo?) e deu emprego a cerca de 3 mil militares.

Bolsonaro não é parte de um governo de militares, mas de um governo militarizado. Os militares não estão no poder por envolvimento orgânico.

Com exceção do vice Hamilton Mourão, todos eles são empregados do governo de Bolsonaro nas mais variadas áreas. É a realidade.

E Bolsonaro vai até o Palácio do Planalto, como faz agora todos os fins de semana, para se engajar a manifestações pelo golpe, como se estivesse mobilizando o país todo em nome dos generais.

Por que Bolsonaro é temido, se os filhos dele não conseguem levar mais de 300 pessoas a uma manifestação pró-ditadura, com toda espécie de afronta ao Supremo e ao Congresso e com agressões físicas a jornalistas?

Um dia, quando tudo tiver chegado ao fim e Bolsonaro for apenas um Sergio Moro com um dossiê contra alguém, talvez tenhamos informações suficientes para entender tudo isso.

Como um sujeito desqualificado, que falava bobagens para 300 pessoas como se fosse um Mussolini discursando para multidões, se sustentou no poder em meio a uma pandemia?

O Brasil se dará conta, daqui a pouco, de que temia os robôs do Carluxo.

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