CAIU O ONYX DAS FILAS DA ARGENTINA

A autoridade que deveria organizar a programação de recebimento de aposentadorias e ajudas emergenciais da Argentina foi mandada embora. O primeiro degolado do novo governo caiu pela incompetência para lidar com as filas.

Aqui, Onyx Lorenzoni – ministro da Cidadania, que cuida da liberação dos auxílios –, diz que há filas de desesperados nas agências da Caixa porque isso é da cultura do povo.

As filas que amontoam gente e disseminam contágio e morte existiriam por culpa das pessoas pobres e não pela incapacidade do governo de impedir que se formem.

Pois na Argentina foi demitido exatamente por isso, por ser inepto, o titular da Administração Nacional de Seguridade Social (ANSES), Alejandro Vanoli.

A ANSES é o INSS deles. O servidor fracassou numa questão decisiva para o governo de Alberto Fernández, o controle absoluto do isolamento social.

Vanoli não conseguiu evitar as filas de idosos em busca do dinheiro do mês e da ajuda pela pandemia. É da área que ele ocupava a administração da Ajuda Familiar de Emergência.

Valoni caiu porque Fernández não quer maus tratos com os velhos e que as aglomerações possam comprometer o sucesso das restrições impostas pelo governo. Em seu lugar assumiu a ex-deputada Fernanda Raverta.

No Brasil, alguém ouviu dizer que as filas dos sem auxílio e sem CPF podem derrubar alguém? Aqui não caem até porque, ao contrário de Fernández, Bolsonaro quer aglomerações.

Na Argentina, há 4.428 casos de infectados e 218 mortes. No Brasil, são 85.380 infectados e 5.901 mortos. Bolsonaro tem a aprovação de 30%. A aprovação de Fernández chegou a 80%.

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