CELSO DE MELLO, MORO E A PANDEMIA

O ex-juiz Sergio Moro pode estar entre os que foram salvos pela pandemia?
O Supremo deveria julgar daqui a pouco, possivelmente em abril, o processo de suspeição do chefe da Lava-Jato, que está na Segunda Turma.
O voto decisivo, que pode decretar o fim oficial da fama do ex-juiz e afastar suas chances de chegar ao STF, sairá da pena do decano Celso de Mello.
Mas Celso de Mello, que se afastou por um tempo para uma cirurgia, aposenta-se no dia 1º de novembro.
O que vai acontecer até lá? O poder lavajatista poderia, ao final da pandemia, interferir até mesmo no ritmo e na ordem da retomada dos trabalhos pelo Supremo?
É possível que o processo contra Moro perca lugar na fila, depois de passado o surto?

CULTO PODE?
Crivella quer mandar a polícia para as ruas para que os idosos não circulem pelo Rio.
Mas podem circular nos cultos de exorcismos das suas igrejas?

SUMIU
Na entrevista coletiva dos mascarados, quando Bolsonaro e seus ministros tiravam e botavam máscaras, lá estava o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Torres (que almeja chegar um dia ao cargo de Mandetta) estava poderoso até ali, como conselheiro de Bolsonaro e orientador da ‘tese’ de que o coronavírus provoca uma gripezinha.
Mas o homem da Anvisa sumiu.

HATIANO
Com a ajuda de cinco haitianos, tudo estaria resolvido e o país caminharia para uma transição democrática, livre do desvario dos Bolsonaros.
Mas os haitianos também sumiram.

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