CHEGA

Chega de Renato Portulappi. Não merecemos ter um técnico na contramão da tendência mundial de engajamento das celebridades do esporte à luta contra o racismo, a homofobia e a xenofobia.
Ninguém espera que Renato tenha a lucidez dos jogadores e dos técnicos do Chile e da Argentina (seria pedir demais). Mas o Grêmio não pode ter seu nome associado a um governante da extrema direita e admirador de torturadores.
Chega de ouvir a voz bolsonarista de Renato. Chega das lições reacionárias de um cara que não pode induzir adolescentes gremistas ao erro de admirar uma família formada por aberrações políticas ligadas a milicianos.
Renato tenta vincular a história e a imagem do Grêmio ao que o Brasil tem hoje de mais repulsivo desde a ditadura.
Chega. Ele não tem esse direito. Vamos dar ao Grêmio a chance de ser um clube comprometido incondicionalmente com o humanismo, sem concessões à exaltação de fascistas.
Renato não previsa ser um Roger Machado, assumido como militante anti-racista. E o Grêmio não precisa ser um Bahia, clube reconhecido mundialmente por suas ações em defesa da diversidade. Que seja apenas uma entidade com líderes que estejam de acordo com o que pensa a maioria da sua torcida.
A não ser que a torcida tricolor seja hoje de maioria bolsonarista. Se essa for a realidade, estou fora. Chega.

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