O TEMPO PERDIDO

É muito desconfortável a sensação que se tem depois de ler os artigos ‘O martelo e a dança’ e ‘Por que é preciso agir agora’, de Thomas Pueyo, sobre a disseminação da pandemia, as medidas adotadas por alguns países e a conclusão óbvia de tudo isso: o tempo de reação, às vezes de alguns dias, pode determinar o que será uma contenção e uma tragédia.

Pueyo é um desses fenômenos múltiplos dos novos tempos. É francês formado em psicologia, mora nos Estados Unidos, tem uma plataforma de compartilhamento de conteúdos de educação, é palestrante, escreve sobre quase tudo e produziu a melhor resenha do caos mundial.

Os dados dos artigos são compilações que ele interpreta. E que compilações. Pueyo não é infectologista, nem médico, nem cientista, nem especialista em pandemia.

É um cara talentoso que reuniu os dados para mostrar o que alguns negam até agora: sem clausura, não há como vencer a pandemia.

Muita gente no mundo todo já leu os artigos. Eu finalmente li ao acaso, procurando outras informações no Página 12, uma versão que o jornal argentino publica juntando dois artigos, com link abaixo.

Os textos são os mais compartilhados em todo o mundo desde o início da pandemia. Pueyo nos conduz a uma conclusão alarmante. Perdemos tempo e estamos atrasados.

https://www.pagina12.com.ar/254426-coronavirus-el-martillo-y-el-baile

https://www.pagina12.com.ar/254426-coronavirus-el-martillo-y-el-baile

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