Como não podem bajular Bolsonaro, jornalões bajulam o fascismo argentino
Está agora na capa do La Nación, um dos grandes jornais de direita da Argentina e cúmplice encabulado do extremista no poder:
“Análise: Milei, o centro de gravidade de uma política caótica”
Título de editorial do Estadão, com elogios ao arrocho do fascista, que estagnou a economia e empobreceu a população:
“O exemplo da Argentina”
Título de editorial do Globo, na mesma linha do Estadão:
“Milei dá lição de disciplina fiscal para o continente”
Se fosse preciso resumir: o jornal da direita argentina é crítico do que acontece no país, com uma avaliação depreciativa da performance do sujeito.
O tom dos jornais brasileiros, de bajulação da extrema direita vizinha, por não poderem bajular o bolsonarismo, é também de deboche com o PIB brasileiro de 0,9% no terceiro trimestre, que continuam chamando ironicamente de ‘pibão’.
A bajulação de Javier Milei acontece por vício. É preciso exaltar a extrema direita, nem que seja a argentina, porque a nacional não é amiga deles.
Não que eles não queiram. Eles gostariam muito, mas sempre foram rejeitados por Bolsonaro. Mas Tarcísio de Freitas vem aí.
Tem gente que ainda não conseguiu entender que JAVIER MILEI está refundando um país DESTRUÍDO por uma esquerda populista corrupta, que deixou a Argentina bem parecida com o Japão e a Alemanha em 1945, ou seja, em ESCOMBROS. Se eu fosse o MILEI diria simplesmente o seguinte: daqui a três anos a gente conversa, ok ?
Vai ser um Macri II. De repente, a casa cai.
Vai ser bem pior…