DER STÜRMER E O ESTRUME

Der Stürmer era um jornal nazista que fazia o jogo mais pesado dos bandidos de Hitler. Der Stürmer divulgava notícias só para aterrorizar os judeus. Não interessava se eram verdadeiras. O que importava era espalhar o pavor.

No Brasil de hoje, seu equivalente é o jornal virtual O Antagonista. O jornal de Diogo Mainardi, o homem-mosca, com sede em Veneza, é usado para anunciar as perseguições da Lava-Jato às esquerda e agora ao jornalista Glenn Greenwald e ao deputado David Miranda.

O Antagonista foi quem anunciou que o Coaf estaria investigando Greenwald (o Coaf não nega nem confirma). O mesmo jornal anunciou que Miranda teria participado da decisão de Jean Wyllys de deixar o país, para poder ficar com sua vaga na Câmara, na condição de suplente.

Segundo o jornal, o deputado estaria sendo investigado por isso. É uma fofoca da extrema direita, fomentada por um deputado neopentecostal. Mas o Antagonista persegue Miranda não só por sua ligação afetiva com o jornalista do Intercept. Miranda é combatente de esquerda contra as milícias e é gay.

Isso incomoda O Antagonista, que não prova nada do que informa, como Der Stürmer também não provava. Os dois, cada um na sua época, dedicam-se com submissão aos déspotas no poder.

Diogo Mainardi é comentarista das organizações Globo. Faz, como dono do site da direita, o jogo sujo que a Globo não pode fazer. É o mesmo truque da Alemanha nazista.

Os nazistas tinham um jornal oficial, o Völkischer Beobachter, mas as missões mais imundas eram cumpridas pelo Der Stürmer. O jornal radicalizava o nazismo (como se isso fosse possível), combatia com violência tudo que considerasse comunista e atacava judeus, gays, ciganos.

O Antagonista é o jornal do branco reaça homofóbico bolsonarista. Contribuiu para o golpe e agora é porta-voz da Lava-Jato e do que existe de pior na direita brasileira. É o único jornal assumidamente lava-jatista.

Der Stürmer quer dizer O Atacante. Mas hoje, para que o nome seja adaptado, pela sonoridade, ao equivalente Antagonista porta-voz da Lava-Jato, da extrema direita e do bolsonarismo, podemos dizer que o jornal se chamava mesmo O Estrume.

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