É melhor isso do que aquilo

Da filosofia das compensações do juiz Sergio Moro, em uma palestra em Portugal (quando li, quase não acreditei), sobre o valor das delações:

“É melhor você ter um esquema de corrupção descoberto e algumas pessoas punidas do que ter esse esquema de corrupção oculto para sempre. É melhor ter alguém condenado do que não ter ninguém condenado”.

Um filósofo do futebol diria, na mesma linha: é melhor ganhar de 1 a 0 de pênalti do que empatar ou perder.

Um corrupto seguiria o mesmo raciocínio: é melhor ter meia propina do que não ter propina alguma.

E assim vai. A Lava-Jato também é lógica e cultura. Nunca antes neste país o pensamento precário fez tanto sucesso.

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