ELES ESTÃO INDO EMBORA

A morte de Aldir Blanc nesse momento e nessas circunstâncias é também a notícia de muitas outras mortes, e não só as causadas pelo coronavírus.

Estamos vendo o fim das gerações das resistências, numa hora em que aceleram o massacre de pobres, negros, índios e da democracia.

Isso não é querer lidar com simbolismos ou metáforas. É a realidade, é o fim de uma turma, sem que nada prometa ocupar seu lugar com a mesma vitalidade e destemor como arte que resiste e afronta os podres poderes.

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MULTIDÃO DE AGLOMERADOS
Escrevi ontem aqui que Bolsonaro apareceu diante de uma aglomeração de 300 pessoas em Brasília e ali ficou, olhando para a imensidão do Cerrado, como estivesse diante de uma multidão.

Apareceu gente contestando minha observação como argumento de que não havia mais gente no ato pró-ditadura porque as aglomerações não são recomendadas.

Como se a extrema direita estivesse preocupada em evitar aglomerações.

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QUE VEXAME
Vivemos para ver Dias Toffoli recriminar Alexandre de Moraes porque não dá folga aos Bolsonaros.

Está na coluna da Monica Bergamo. Talvez porque Moraes não seja assessorado por um general.

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A ÚNICA CHANCE
A cada manifesto, nota de protesto e editorial de jornal, vamos nos convencendo de que poderemos depender de Sergio Moro para derrubar Bolsonaro.

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OUTRO AMIGO
Bolsonaro escolheu o amigo do amigo da família e está resolvido.

Rolando Alexandre de Souza, o novo diretor-geral da Polícia Federal, é amigo e o número 2 de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência.

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