Elio Gaspari é o Biden do jornalismo brasileiro
Elio Gaspari, que cita militares e figuras da ditadura para escrever sobre qualquer coisa que acontece hoje, em comparações sem pé nem cabeça, está dando sinais de que pode ser o Joe Biden do jornalismo brasileiro.
Agora, tenta comparar o atentado contra Kennedy, que explodiu a cabeça de um presidente no poder e no auge da sua imposição de líder, com o tiro na orelha de um gângster que tenta voltar ao poder.
E ainda usa Lula para sustentar a comparação e, claro, bater em Lula. Gaspari é o chato da mesa de bar que tenta convencer os outros de que Kennedy e Trump se equivalem.
Este é o texto que saiu na Folha com a comparação à la Biden:
“Se Donald Trump se reeleger, Lula ficará com dois espinhos, com o argentino Javier Milei ao sul. Ele poderia ficar com suas incontinências verbais restritas aos corintianos.
Quando ele comentou a fotografia do atentado a Trump, saiu-se com essa: ‘Eu sinceramente acho que o Trump vai tentar tirar proveito disso. Aquela foto dele com o braço erguido, aquilo, se fosse encomendado, não sairia melhor. Ele vai explorar isso’.
Imagine-se como ficaria a relação do Brasil com o presidente americano se, em 1963, John Kennedy tivesse se livrado dos dois tiros e o presidente brasileiro João Goulart dissesse uma dessas”.
(Não, não venham com a conversa rasa de que o texto com a crítica a Gaspari é etarista, até porque seu autor também é um idoso. O texto trata de baboseiras antilulistas e analogias esdrúxulas, e não de idade.)
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MACHISTA
Manchete calhorda do Estadão, que tenta desqualificar Janja e todas as mulheres, na linha do discurso fascista:
“Quem aconselha Lula? Saiba com quem, além de Janja, o presidente discute os rumos do País”
O que a manchete sugere é mais ou menos aquela pergunta dos compadres machistas que viraram tios do zap: sabe com quem o homem se aconselha?