Em quem você confia?
A pergunta é bíblica e está sendo refeita no meu mais recente texto para o jornal Extra Classe, editado pelo Sinpro. A capa da edição deste mês é de uma pauta que a grande imprensa ignorou: a ocupação das escolas pelos estudantes.
Um dia ainda iremos falar com constrangimento e vergonha do desprezo com que o jornalismo tratou esse que é o mais importante fato político protagonizado pelos jovens até agora neste século.
Mas o Extra Classe está aí também para fazer o reparo. Vá lá, dê uma olhada no meu texto e na baita edição deste mês.
gÁS DE PIMENTA
O uso de spray de pimenta na guerra é proibido pelo artigo I.5 da Convenção de Armas Químicas, que também proíbe o uso de todas as substâncias empregadas no controle de motins nas guerras.
O uso do gás pimenta para controlar multidões e conter suspeitos começou a difundir-se nos Estados Unidos nos anos 1980, depois que o FBI
respaldou e recomendou o uso desse tipo de arma como uma alternativa
eficiente e não letal. Essa recomendação era baseada num estudo do
agente Thomas Ward, diretor da divisão de treinamento em armas de fogo
da cidade de Quantico (Virginia).
Depois da publicação desse estudo, em 1989, o uso do gás pimenta
difundiu-se tanto que ele é utilizado hoje por 90% das delegacias
americanas e pela polícia de diversos países. Depois de denúncias,
descobriu-se que o agente Ward havia recebido 57 mil dólares da empresa Luckey Police Products,
fabricante do gás pimenta Cap-Stun. No julgamento, ocorrido em 1996, o
agente alegou ser culpado e foi sentenciado a dois meses de prisão.
em um a mais no link do extraclasse
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