Farsa da anistia expõe desprezo por Débora e todos os manés
O tamanho da desgraça de Débora Rodrigues dos Santos tem o mesmo tamanho da sua façanha. A cabeleireira produziu, com um batom, o que a esquerda não consegue com outros instrumentos mais convencionais há muito tempo.
Tatuou a estátua da Justiça, diante do Supremo, com duas palavras que valem por um grito de guerra. ‘Perdeu, mané’ não tem nada igual nem parecido como feito recente do outro lado da política.
Mas foi Débora quem perdeu. Se tivesse vencido, seria daquelas figuras que saem do meio da multidão para se transformarem em símbolos dos vitoriosos. Débora do batom perdeu e foi abandonada.
Toda a cidade de Paulínia, de onde ela saiu para invadir Brasília, sabe que Débora foi desprezada. O marido já disse que a abandonaram. A extrema direita abandonou toda a família.
O marido de Débora disse à Folha de São Paulo: “Não estamos recebendo ajuda de ninguém, a gente só tem ajuda da família. É nós por nós”.
Nem Bolsonaro, nem os filhos de Bolsonaro, nem Malafaia, nem Nikolas Ferreira – nenhum deles é citado pelo marido de Débora como alguém que tenha alcançado solidariedade e algum conforto à família. Nenhum. Nem Michelle. Débora foi largada pelo fascismo.
Mas Nikolas Ferreira diz, como se falasse em nome de Débora, que ela será vingada com o fim do Supremo que a condenou a 14 anos de cadeia.
Nikolas escreveu nas redes sociais: “A solução é esperar um presidente dissolver essa corte política, convocar concurso público e eleger novos ministros. Até lá, não tem o que fazer”.
Teria, se a solidariedade fosse efetiva. Débora está trancada em casa, segundo o marido, e sabe bem o que essa conversa da anistia significa.
Que Bolsonaro, Nikolas, Malafaia e toda a extrema direita usam a tragédia pessoal de cada um dos manés condenados para tentar salvar os líderes do golpe que não deu certo.
Débora foi abandonada pelos que prometem acabar com o Supremo, mas são incapazes de ir a Paulínia para saber como ajudar uma família que foi empurrada para um golpe brancaleone.
Débora já não sabe mais o que poderia ganhar com o golpe, mas sabe o que acabou perdendo. Ganharia status de ativista reconhecida pela vizinhança? Ganharia autoridade? Teria prerrogativas que parentes e amigas e não têm? Iria melhorar de vida?
O líder de Débora negou ajuda aos que ficaram sem trabalhar na pandemia e só recuou quando foi cobrado pelas esquerdas. Negou vacina. Negou programas sociais. Empurrou milhares para a fila do osso. Empobreceu o país.
Nikolas Ferreira sabe muito bem do que o marido de Débora está falando quando diz que “é nós por nós”. O bolsonarismo abandona os seus perdedores e em algum momento acabará abandonando o próprio Bolsonaro.
Não é por Débora que Nikolas, Michelle e Malafaia esbravejam, é pelos líderes da trama. Eles não brigam por uma gente simplória, que acreditou na esculhambação como prévia do golpe e que em muitos casos nem sabia direito o que aquilo significava.
Perderam os manés, os patriotas, os terroristas. Perderam todos os que foram tomados pela ilusão de que seriam mais importantes do que são. Débora perdeu até o salão de beleza e, segundo o marido, que concretou a entrada da sala onde ela trabalhava, perdeu a vontade de trabalhar.
O Supremo a condenou a 14 anos de prisão, para que ela perca também a vontade de voltar a participar de golpes. Mesmo que agora com o cumprimento da pena em casa, com tornozeleira.
Débora representa a situação de todos os abandonados pelos que hoje defendem o perdão para os golpistas, mas são incapazes de ir a Paulínia para expressar solidariedade e oferecer ajuda.
Débora não vale mais nada como ex-aliada que pede socorro. É apenas uma figura do marketing do batom na boca do bolsonarismo.
O Collor recebeu propina de 20 milhões de reais, desviados da BR DISTRIBUIDORA, e pegou 8 anos e 9 meses de reclusão. Vai cumprir um ano e meio no regime fechado – se cumprir – e vai para o semi-aberto. Mas alguém duvida de que o Collor vai conseguir o benefício da prisão domiciliar ? É só apresentar laudos médicos de unha encravada, caspa no couro cabeludo, prisão de ventre, miopia ou hipermetropia, cera no ouvido, catarro no nariz. E a Débora pegou 14 anos. O Brasil não corre NENHUM risco de ser levado a sério.
Débora era só uma mulher infeliz no casamento, em busca de um pouco de agito e algumas aventuras.
Como é que uma mãe de duas crianças, que se diz “conservadora”, vai numa excursão para Brasília, sozinha, num domingo? Vai lá pela Pátria? Sei…
E a MERDA tá cada vez fedendo mais no esgoto petista. Depois do ASSALTO aos aposentados e pensionistas, ressurge o ESCÂNDALO dos respiradores, no qual o Consórcio Nordeste pagou 48 milhões para uma empresa de MACONHA, e não se viu a compra de um único respirador. No lugar de respiradores foram comprados carros de luxo e quitação de cartões de crédito dos envolvidos no esquema. Tá tudo em reportagem do UOL de hoje. Alguém já calculou quantos milhares de nordestinos MORRERAM de Covid pela falta destes respiradores ? E o Bolsonaro é que é o genocida, né ? E a Débora do BATOM é que é a terrorista. Ah, como eu queria ser o fornecedor do óleo de peroba que os petralhas usam: eu estaria milionário.
Eu nunca acho que chefes do executivo conseguem controlar todos que estão abaixo deles. Mas esses que estão abaixo, em cargos comissionados e comendo churrascos com o poder, são roedores de dinheiro público, são pessoas famintas por orçamentos.
O INSS vai respingar no Lula e talvez o Rui Costa não terá como escapar da prisão, para que o sistema de justiça possa prender o Bolsonaro sem ficar com muito peso na consciência.
O governo Lula não vai mal, mas com tudo isso, vai perder no primeiro turno para alguém da direita.
O Brasil é um gigantesco esgoto a céu aberto. É uma desgraça sem fim.
Pesquisa ATLAS/INTEL divulgada hoje, 28/04/2025
Simulação de Segundo Turno para 2026:
Tarcísio de Freitas: 49 %
Janjo da Silva: 47 %
ATLAS/INTEL é a empresa de pesquisas que previu a vitória de Dona Trump nos SETE Swing States, sua vitória NA votação geral e sua vitória no Colégio Eleitoral.
Sem mais para o momento.
PDT indo para o lado do Tarcísio em 1, 2, 3…