Homenagens

Vitório Piffero anunciou que o Internacional já sabe como homenagear a memória de Mário Sérgio. A sala de imprensa do Beira-Rio deverá ter o nome do ex-jogador e comentarista morto no acidente na Colômbia. Foi o que o presidente do Inter disse ontem em Medellín.

Só que desde o começo dos anos 80 a sala de imprensa do Beira-Rio tem o nome de um dos maiores cronistas do futebol, não do Estado, mas do Brasil.

Os jornalistas que cobrem o Inter, os dirigentes, os conselheiros, os massagistas, os roupeiros, os torcedores que conhecem a memória do futebol e a história do clube sabem que aquela é a Sala de Imprensa Cid Pinheiro Cabral. Está até na Wikipédia.

Cid morreu em 1983. Foi um torcedor fervoroso do colorado. É um ícone do jornalismo e do Internacional.

Pífero fala em “uma nova área de comunicação”, que homenagearia Mário Sérgio. Mas esta sala substitui a antiga? E a antiga desaparece junto com o nome de Cid?

Poucos colorados históricos têm a envergadura de Cid Pinheiro Cabral. Poucos jornalistas tiveram e muitos ainda almejam ter algo parecido com seu talento.

A direção do Internacional terá de esclarecer. Ninguém imagina que a homenagem a Cid Pinheiro Cabral possa um dia vir a ser desfeita. Haverá outro jeito de homenagear Mário Sérgio.

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