JB

Passei o dia pensando se pediria ou não a alguém que comprou e não irá guardar um exemplar da primeira edição impressa da volta do Jornal do Brasil.
Queria ver só de curioso. Tive uma coleção de números 1 ou das primeiras edições dos nanicos. Perderam ou me levaram numa mudança. Descobri meses depois que nunca mais veria aqueles jornais.
Queria ver o JB como quem vê um milagre, mesmo que demore a acreditar no que vê, ou não seria um milagre.
Mas tenho também o receio da frustração (tanto que não pedi que alguém comprasse pra mim, e por isso a primeira tiragem não tem a minha colaboração). Então, espero um dia, ao acaso, estar diante de um exemplar.
É estranho que o JB ressuscite no Rio em meio a uma intervenção que até agora só caçou negros e pobres.
Este JB deve ser brincadeira de uma confraria de almas que passaram um dia pela redação. Só os cariocas para ressuscitar um jornal.

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