Jornalões abandonam golpistas e se agarram ao ‘extremismo de centro’
Folha, Globo e Estadão foram até onde deu e agora abandonam Braga Neto e os militares golpistas. Com um general preso, é fácil ser democrata.
Os jornalões, que vêm tentando desqualificar Alexandre de Moraes – com o reforço de argumentos da extrema direita de que ele deveria se afastar dos inquéritos contra os fascistas –, entregaram os pontos.
Manchete do Globo essa semana é exemplar: “Braga Netto é o principal aliado de Bolsonaro preso por golpismo”.
Preso, Braga Netto é golpista. Até agora não era. Largaram o subterfúgio do ‘suposto’ e do ‘suspeito’.
Foi abandonado, porque não há mais como tirá-lo de onde está. O Estadão já veio com um editorial com esse título: “Um general quatro estrelas na cadeia”.
Bate no general e exalta o fato de que ele está na cadeia por deliberação do ministro Alexandre de Moraes. Há menos de um mês, em 24 de novembro, o mesmo Estadão publicou um editorial com esse ataque: “O juiz que marca e cobra o pênalti”.
É a analogia rasa da extrema direita, que usa o futebol para dizer que Moraes não poderia fazer o que faz. Principalmente por ter sido transformado em vítima dos ataques do fascismo.
Se é vítima, dizem eles, não pode ser o juiz relator de inquéritos contra esses mesmos fascistas.
O Estadão escreveu: “Moraes não pode seguir atuando como vítima, delegado, promotor e juiz e deveria declarar-se impedido”.
Claro que pode seguir atuando. Assim como podem e devem os juízes que são atacados por traficantes, ou muitos magistrados teriam que abandonar casos que resultam em ameaças.
A Folha de São Paulo, que também tentou desqualificar Moraes, com a história das mensagens trocada entre seus assessores, agora exalta o fato de que Braga Netto está preso.
Sabe-se que, sem Moraes como juiz relator do inquérito do golpismo, é provável que Braga Netto ainda estivesse solto. Porque Moraes tem, como relator, todas as conexões dos golpistas. Porque não há como separar casos que são interligados, por relação óbvia de um fato com o outro e dos fascistas entre si.
O problema é que todos os jornais agem com sua índole golpista. É da natureza deles. Todos foram colaboracionistas da ditadura, uns mais outros menos, mas todos sempre foram golpistas e adoradores de generais.
E agora todos seguem juntos com Tarcísio de Freitas, o sujeito que não consegue controlar a própria polícia. Estão se desfazendo dos militares e de Bolsonaro para abrir caminho para o homem que não está nem aí para a matança em São Paulo.
O ‘fascismo moderado’ ou o ‘extremismo de centro’ ou o ‘centro extremista’ se apresentam como a invenção da velha e da nova direita, com a ajuda decisiva da grande imprensa. Eles sempre se ajeitam e se entendem.
Pois é, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que produz o Anuario da Violência no Brasil, uma compilação de dados de todas as Secretarias de Segurança dos Estados brasileiros mais o Distrito Federal, mostra que a POLÍCIA que mais MATA, a mais LETAL do Brasil, é a POLÍCIA da BAHIA, Estado (des)governado há 18 anos pelo Partido dos Trabalhadores. E a POLÍCIA do Estado de São Paulo é a quarta MENOS LETAL do país. Mas a imprensa esquerdista, transitando entre a hipocrisia e a total falta de compromisso com a verdade, não dá um “pio” sobre o assunto. A BAHIA também é, no geral, o segundo estado mais VIOLENTO do Brasil, perdendo apenas para o AMAPÁ. A vida de um baiano vale 12 vezes MENOS do que a vida de um Paulista, como bem observou O jornalista Mario Sabino, do Metrópoles, o único a ter a honestidade intelectual de divulgar esses dados ESTATÍSTICOS.
Verdade… A Polícia do Tarcísio e do Derroti aborda pretos e pobres da Quebrada com flores…
O fato da violência da polícia da Bahia ser evidente não dá carta branca para a polícia do tarcísio jogar alguém da ponte ou fuzilar um ladrão de sabão em pó com 11 tiros palas costas, além de bater em velhinhas de bengala. Afinal não faltam recursos e treinamento técnico, o que está ocorrendo é resultado de orientação ideológica. Na Bahia deve ser incompetência .