Jornalões já embarcaram na tropa da chacina
Globo, Folha e Estadão concluíram que apoiar a chacina é um bom negócio por motivos vários.
Esses são os principais:
1. Sob o ponto de vista do negócio e do ganho imediato, o apoio à matança fideliza a audiência ultraconservadora que sustenta as mídias das organizações desde o golpe contra Dilma. Todas as pesquisas respaldam esse apoio. O povo quer mais matança. As pautas dos três jornais foram unificadas em defesa da chacina como tática inevitável da ‘guerra’ ao tráfico. O leitor médio de jornal tem idade acima de 60 anos e é conservador. Eles sustentam a transição do jornal impresso, hoje moribundo, para o mundo virtual.
2. Sob o ponto de vista da política, a chacina é a chance de retomada do controle da situação, depois da surra que a direita levou esse ano, para que a aposta num nome anti-Lula seja ressuscitada. Os jornalões estão dedicados agora a esse projeto. Quem será esse nome que surgirá sobre os cadáveres? Não interessa. Importa apenas que enfrente Lula. Um novo Bolsonaro pode ser criado, mas também isso não importa agora.
A criatura que surgir da chacina pode ser pior do que Bolsonaro? Por mais absurdo que pareça, pode. Porque Bolsonaro não tinha o apoio das corporações de mídia. E a nova invenção da velha direita e do fascismo deverá ter. O nome preferencial é, claro, Tarcísio de Freitas. Mas pode surgir uma surpresa. Com a chacina, nada mais é impossível.
Um exemplo de hoje da naturalização do assassinato como tática de segurança está na capa do Globo, sobre uma pesquisa Quaest:
“Atirar ou tentar prender? População se divide sobre ação da polícia ao encontrar alguém com fuzil, aponta pesquisa”. (50% defendem a abordagem e 45% que a polícia chegue atirando.)
A próxima pesquisa pode ser mais detalhada e sugerir até que partes do corpo seriam os melhores alvos para a polícia. Os jornalões publicam editoriais fofos, com volteios que sugerem bons modos, mas na essência defendem os métodos e a turma da matança.
Os jornalões embarcaram nas tropas de Claudio Castro e do fascismo. A grande imprensa já é parte da chacina.

Vote no PT e no PSOL para NORMALIZAR o narcotráfico e os narcotraficantes. E atacar a polícia, a tal polícia que só mata “pobres e pretos”, que só mata “as vítimas da sociedade”. Essa sempre foi a ideologia da ESQUERDALHA. Essa sempre foi, é e será a política de “insegurança pública” dessa ESQUERDALHA NOJENTA e HIPÓCRITA.
Esses dois, FERdinando e Rodrigo são umas malas sem alça. Se não gostam dos artigos, desapareçam. Ninguém está interessado em suas opiniões. Só ocupam espaço. Vão navegar em outras praças.
Boa ideia, sr. AR15, mas eu vou ter que sair daqui por outro motivo. Os textos do Moisés Mendes estão ficando cada vez mais precários e não dá para ler informações falsas, baseadas em coisa nenhuma, a não ser do coração ressentido dele.
Ele escreveu que as pessoas de 60 anos ou mais sustentam a transição dos jornalões para o mundo virtual! Isso é burrice! A Folha é dona do pagseguro e já fez a transição para o jornalismo online com o UOL desde o início dos anos 2000. Já a Globo tem a emissora, o G1 e o Globo Play.
Um jornalista que escreve que esses jornalões precisam do dinheiro de homens idosos que assinam jornais no papel ou passeiam até a banca, é um jornalista burro!
Meu Deus! Meu Deus!
O sucesso da megaaberração foi determinado pela prisão dos cabeças do CV, como se viu.