Marçal empurrou Bolsonaro para a Paulista no 7 de setembro
Mesmo que apareça, suba no caminhão e fique quieto, Pablo Marçal foi quem puxou Bolsonaro para o ato na Paulista no 7 de setembro, para que se intensifiquem os ataques a Alexandre de Moraes.
Bolsonaro vai empurrado pelo tchutchuca do PCC, que vem se juntando aos agressores do ministro. Era o que faltava. Um sujeito acusado de envolvimento com o crime organizado diz que Moraes comete “exageros” e deve ser investigado.
Se estava em dúvida, se vacilava entre ir e não ir, se pretendia fazer apenas figuração, agora não há volta. Bolsonaro precisa ir.
Marçal assumiu o controle da situação. É ele quem agrega a raiz bolsonarista paulistana, não é Ricardo Nunes. Marçal foi quem manteve o bolsonarismo vibrante em São Paulo, como mostram as pesquisas.
Ele é o bolsonarismo que desafia o comando de Bolsonaro, faz o chefe e os filhos correrem mais depressa e adverte: não fujam do caminhão do Malafaia.
_________________________________________________________________________________________________________________
E O PÚBLICO?
A manifestação organizada pelo mesmo Malafaia em 25 de fevereiro deste ano, também na Paulista, reuniu 185 mil pessoas em seu pico, às 15h, segundo estimativa do Monitor do Debate Político, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.
O Monitor calculou que em 21 de abril, no segundo ato organizado por Malafaia, em Copacabana, no Rio, o público no pico foi de 32,7 mil pessoas. Quantos irão à Paulista domingo?
