O ESPETÁCULO DA MATANÇA

O que os governos da direita vão fazer para compensar a total impossibilidade de recuperação da economia e da melhora dos serviços nos Estados, enquanto continua a venda e a destruição do patrimônio público?
Vão sair matando. Doria avisa que vai declarar guerra ao PCC em São Paulo. No Rio, o governador eleito já disse que vai atirar em quem se mexer. Matam em toda parte e em quaisquer circunstâncias.
Como não há como oferecer nada em troca do apoio do eleitor (depois da destruição da economia, do emprego, das leis trabalhistas, do SUS e da educação e da entrega do petróleo aos amigos), e como será difícil conseguir que cada um tenha sua arma, os governos sairão atirando.
O New York Times fez esses dias o que a grande imprensa brasileira não faz. Apresentou o quadro da situação aqui e mostrou como, na lógica bolsonarista, a única saída será um banho de sangue.
Muitos inocentes irão morrer em confrontos inspirados no que vem sendo anunciado como tática da extrema direita contra a bandidagem.
Inocentes já morreram em ações aqui no Estado, no Ceará, em Alagoas, em toda parte. Mas as reações ficarão restritas aos familiares e a grupos de amigos.
Perguntem aos moradores das cidades em que morreram reféns se eles se incomodam com isso. A maioria vai dizer que esse é o custo da repressão. É o que os ‘pensadores’ da grande imprensa dizem.
Enquanto estiverem saqueando o Brasil, vão matar e matar para anestesiar mais a população. E o povo sem emprego, sem educação e sem saúde vai aplaudir, no ritmo da claque da classe média ressentida.
A matança disseminada será o entretenimento que a direita tem a oferecer.
Nós rimos da Damares. Mas o Brasil é o pais das Damares e dos Damares.

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