O EXEMPLO DE OLÍVIO

Muita gente acha que eu decidi disputar uma eleição a deputado estadual no pior momento da política. Para mim, esse é o melhor momento, porque eu não seria submetido a teste algum em tempos de calmaria.
Me apresento como pré-candidato do PT a deputado no ano em que Lula foi encarcerado. E tenho certeza de que, por Lula e pelo que ele representa como preso político, a eleição trará de volta muita gente que, por motivos variados, havia se distanciado da crença de que não há democracia sem partidos.
Hoje mesmo participei de uma roda de conversa com o presidente licenciado da CUT/RS e pré-candidato a deputado federal Claudir Nespolo, coordenada pela ex-secretária de Cultura Margarete Moraes.
O vereador Adeli Sell estava lá. Adeli é um dos entusiasmados com a perspectiva de resgate de parte da classe média que, na hora de votar, vai dizer: eu quero meu espaço de volta na política.
Mas nada foi mais motivador, ali naquele encontro, do que o vigor de um líder da grandeza de Olívio Dutra. Olívio pediu licença (como se preciso fosse) para fazer três intervenções no debate.
Falando de Porto Alegre, pediu que se questione sempre os rumos erráticos da gestão da cidade. Que se encaminhe o debate da regulação da mídia (para que a comunicação seja democratizada) e que os candidatos se dediquem com afinco à discussão e formulação de conteúdos caros ao PT, como as leis trabalhistas.
Mas o que o ex-governador passou mesmo a todos foi o sentimento de dedicação ao partido e à democracia. Com Olívio por perto, não há como esmorecer. Hoje me convenci mais um pouco, diante da energia de Olívio, de que vou para uma batalha na hora certa.

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