O FH pós-golpe

Trecho de artigo de Fernando Henrique Cardoso hoje em O Globo:

“O desafio das lideranças renovadoras será o de criar, mais do que uma “narrativa”, propostas que desenhem caminhos para a nação. Teremos capacidade, coragem e iniciativa para rever posturas, caminhos e alianças?

Terá o PT disposição para uma verdadeira reconstrução e para o diálogo não hegemônico? E os demais partidos, inclusive e principalmente o PSDB, serão capazes de aglutinar a maioria, apesar de inevitáveis divergências?”

Só que, do começo ao fim do artigo Triste Fim (o texto está no site www.brasil247.com), FH faz exatamente o contrário. Dissimula conciliação, mas bate, bate, bate em Dilma, no PT e nas esquerdas.

Esse FH bonzinho está sob investigação da Polícia Federal, sob suspeita de ligação com o empresário Jonas Barcelos, que teria bancado sua amante Mirian Dutra por anos em Portugal.

A história amorosa de Mirian Dutra não interessa nem para o debate de falsos moralismos, é problema dela e de FH.

O que importa é o caso político, a suspeita de que o empresário, com interesses misturados aos de FH e do governo, sustentava a moça com mesadas, para que a Globo (onde ela trabalhava) e o próprio FH não fossem incomodados.

E por que falar disso agora? Porque nada se sabe do inquérito, provocado por declarações da própria Mirian. Não há um vazamento sobre esse caso, porque só as sindicâncias e processos contra tucanos correm mesmo em segredo, na PF, no MP e na Justiça.

Enquanto isso, o FH bonzinho nos diz o que fazer para que a vida siga adiante.

 

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