BARROSO E O FILHO PODEROSO

Eduardo Bolsonaro, o filho poderoso que participou da reunião fechada do pai com Trump, gosta de receber tratamentos especiais também da Justiça.
O Supremo cedeu à pressão dos advogados do deputado e desistiu de continuar conduzindo um inquérito em que o moço é denunciado por ameaça de morte contra a jornalista Patrícia Lelis, que foi sua ex-namorada.
A defesa queria e conseguiu que o caso fosse remetido do Supremo para um Juizado Especial de Brasília, tipo um juizado de pequenas causas.
Sabem por quê? Porque os advogados entendem que uma ameaça de morte contra uma mulher (com provas documentadas) é “uma infração penal de menor potencial ofensivo, já que a pena máxima é inferior a dois anos”.
O ministro Luis Roberto Barroso concordou. Uma ameaça de morte a uma mulher tem baixo potencial ofensivo.
E lá se foi o processo para um Juizado Especial, para que receba ‘tratamento especial’. Os Bolsonaros são especiais.

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