O FRACASSSO DA GRANDE IMPRENSA NO CASO DOS ARGENTINOS

O jornalismo fracassou na cobertura do episódio com os argentinos.
Os jornais argentinos informam com detalhes o que a imprensa brasileira esconde: o Brasil nunca fez com ninguém, nem com jogadores brasileiros que jogam na Europa, o que fez ontem.

O show de ontem foi para a torcida da extrema direita às vésperas do 7 de setembro.

E parte da esquerda, que odeia argentinos tanto quanto Bolsonaro, embarcou no teatro da farsa legalista.

O jornalismo deve pelo menos uma informação elementar: quem deu a ordem para que a Anvisa entrasse em campo? Bolsonaro? Braga Netto?
Mas tem que apurar e informar, e não só ficar chutando.

A cobertura do episódio é um fiasco do tamanho da palhaçada. O governo que usou os argentinos para fazer o espetáculo do falso moralismo negacionista é este da manchete da Folha:

“O Ministério da Saúde deixou vencer a validade de um estoque de medicamentos, vacinas, testes de diagnóstico e outros itens que, ao todo, são avaliados em mais de R$ 240 milhões. Agora, todos esses produtos devem ser incinerados”.

Enquanto isso, enquanto jogam R$ 240 milhões da saúde pública no lixo, segue o circo dos xerifes da Anvisa.

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O CINISMO DA EXTREMA DIREITA
Há outro caso, além desse dos jogadores da seleção, envolvendo argentinos em jogadas cínicas da extrema direita negacionista e farsante.

A extrema direita argentina, contrária ao uso de máscaras e defensora das sabotagens contra as vacinas, denunciou o presidente Alberto Fernández e sua família por não terem usado máscara numa festa de aniversário.

O presidente argentino, defensor da ciência, que enfrenta a ação criminosa dos negacionistas com vacinação em massa, está sendo processado por iniciativa dos negacionistas.

É o que a Anvisa de Bolsonaro, o maior negacionista do mundo, o genocida da pandemia, tentou fazer com os jogadores argentinos.

2 thoughts on “O FRACASSSO DA GRANDE IMPRENSA NO CASO DOS ARGENTINOS

  1. Esperemos que a cpi do genocídio não entre neste clima de fla-flu. E sabe-se lá o que poderá acontecer no jogo de volta, se as autoridades esportivas não chegarem a uma decisão razoável.

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