O GOLPE CAMINHA. PARA ONDE?

O estranho das reações à ‘greve’ dos caminhoneiros é que muita gente parece se negar a fazer uma conexão entre o que está acontecendo e o golpe.
Para muita gente da classe média, essa talvez seja uma briga dos caminhoneiros com a Petrobras. É a negação da realidade pelo estreitamento da compreensão do conflito.
Eles brigam e o resto, e que resto, apenas arca com as consequências da ameaça de falta de comida e corre aos supermercados.
Parece não haver clareza entre a ‘greve’ e a destruição do país iniciada com o golpe de agosto de 2016, até porque a Globo ajuda na confusão.
O movimento dos caminhoneiros e seus desdobramentos são mais uma etapa do golpe. Não há guerra por diesel mais barato, mas uma briga por espaços, por discursos e por tentativas de cooptação de sentimentos, demandas, sonhos e pesadelos.Hoje, quem sabe, muito mais por pesadelos.
Mas quem disser que matou a charada do que acontece certamente estará blefando. A única certeza é a de que a direita perdeu o controle do golpe.
E que Pedro Parente, o homem escolhido para salvar, não a Petrobras, mas os acionistas externos da empresa, pode ser o coveiro dos golpistas e do Quadrilhão.
O golpe vai tropeçando no que tem pela frente, inclusive em aliados mortos, mas ainda caminha. Para onde? Quem souber, ganha 10 galões de água mineral e 20 quilos de feijão que mandei colocar no cofre de um banco.

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