O GOLPE É UM NEGÓCIO

O golpe acionou o empreendedorismo bolsonarista. Tem pilantra arrecadando dinheiro de empresários, em nome dos generais, para a campanha pelo fechamento do Congresso e do Supremo.
A análise do caos em Brasília, feita por Igor Gielow na Folha, mostra o desconforto dos militares com os rumos do movimento incentivado por Bolsonaro.
Até Augusto Heleno, que começou tudo com o ‘foda-se’, publica alertas no Twitter dizendo que não mandou ninguém pedir dinheiro.
Só falta a notícia de que o Queiroz está gerenciando essa ação arrecadatória. A ameaça de golpe pode ser apenas um grande negócio.
Os Bolsonaros estão criando um partido para a família poder gerir sozinha a dinheirama do fundo partidário, que no PSL não tinha o controle do grupo.
Agora, alguém dessa estrutura orgânica do bolsonarismo teve a ideia de usar o golpe também como empreendimento, com menos riscos do que lidar com bitcoins ou ações na Bolsa.
E tem gente graúda e miúda contribuindo para a caixinha dos golpistas que usam os nomes dos generais. O golpe é uma empresa de estelionatários.

(Texto publicado originalmente no DCM)

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-golpe-e-um-negocio-por-moises-mendes/?fbclid=IwAR1ApM_zpxDlvJ8KFYfv55-B4mdInKptjqCIFcCGcu92ACal46wT8EoaxrQ

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