O INTERROGATÓRIO NO TEMPO DOS GENERAIS

Para não ser interrogado no dia marcado, Pazuello começou apresentando atestado. E ainda pediu ao Supremo para ter o direito de ficar calado.

Ontem, ficou pálido num intervalo da CPI e quase desmaiou porque estava muito nervoso.

Foi socorrido por um médico que estava entre os interrogadores que ouviam suas mentiras.

Na ditadura, os militares mandaram embora os ministros do Supremo
que poderiam incomodá-los e amordaçaram a Justiça.

Não havia habeas corpus na ditadura.

Nos interrogatórios da ditadura, tão exaltados por Bolsonaro, Pazuello levaria um caldo e seria reanimado pela maricota.

E, depois de reanimado, não iria pra casa para voltar no dia seguinte. Ficaria na masmorra até falar o que os torturadores queriam ouvir.

Tudo sob a supervisão ativa ou passiva dos generais.

Na ditadura, 434 brasileiros interrogados por torturadores nunca mais voltaram para casa. Foram assassinados ou desapareceram.

Caldo: os torturados afundavam a cabeça dos interrogados em um tanque com água (ou um balde), para que sentissem a sensação de afogamento. Muitos morreram afogados.

Maricota: máquinas que produziam choques, com o giro de uma manivela. Quanto mais girava a manivela, maior o choque. Também conhecida como pimentinha. O choque também acabava matando.

One thought on “O INTERROGATÓRIO NO TEMPO DOS GENERAIS

  1. A maricota era aplicada, em muitos casos, nas partes sensíveis dos interrogados (glandes, nos homens e mamilos e clítoris, nas mulheres). crueldade extrema!!!

Deixe uma resposta para Rui bisch fabres Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


6 + 2 =