Para quem ele acenava?

A cena do jaburu deixando o hospital com acenos para os repórteres (ou seria para o povo?) é mais uma do surrealismo brasileiro. Um sujeito com 3% de aprovação tem alta como se fosse um Obama, abanando com aquelas mãozinhas para os jornalistas, lépido e faceiro, dizendo que iria trabalhar em casa, como se alguém quisesse saber disso.
E os repórteres todos ávidos por informações desimportantes daquele ser desimportante, disparando perguntas desimportantes ao homem como se fossem súditos de um rei saudita. Só não perguntaram se estava sentindo alguma dor na uretra. Que cena, que jornalismo.
O surto é geral. Chamem os guardinhas e a ambulância de Caxias.

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