Até os mafiosos amam a Lava-Jato

Reportagem de Clóvis Rossi na Follha de S. Paulo descreve o sucesso do nosso procurador-geral em Davos. Tudo por causa da Lava-Jato. Diz Rossi que os líderes mundiais querem conversar com Janot, saber mais sobre a caçada aos corruptos e até tirar fotos com o nosso xerife.
E quem Rossi cita, logo no começa da matéria, como um dos líderes do mundo que foram paparicar Janot depois de uma palestra? O presidente do Paraguai, Horácio Cartes, que fez um selfie sorridente com Janot e disse que ama a Lava-Jato.
Só que o veterano Rossi sabe com quem está lidando. Cartes é um milionário investigado ou já processado (mas muitos processos sumiram no Paraguai) por contrabando de cigarro, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraudes financeiras e estelionato, entre outros crimes.
Cartes também é um dos mais reacionários líderes da direita latino-americana. Tão reacionário que já chegou a dizer que daria um tiro nos próprios testículos se tivesse um filho gay.
Só que a Justiça paraguaia (assim como faz a Justiça brasileira em relação a muitos corruptos) poupa o mafioso que virou presidente.
Rodrigo Janot está bem de admiradores em Davos. Até os mafiosos impunes do Paraguai dão vivas a nossa seletiva Lava-Jato.

One thought on “Até os mafiosos amam a Lava-Jato

  1. Para confirmar tudo o que diz MOISÉS Mendes e SÓ ir colar e copiar o link https://pt.wikipedia.org/wiki/Horacio_Cartes abaixo publico um item a mais do seu CURRICULUM de contrabandista de HORÁCIO cartes.
    Carreira empresarial[editar | editar código-fonte]
    O pai de Cartes era o proprietário de uma companhia de franquia da Cessna Aircraft. Horacio Cartes estudou engenharia aeronáutica nos Estados Unidos. Com dezenove anos começou um negócio de câmbio de moeda que tornou-se o atual Banco Amambay. Nos anos seguintes, Cartes adquiriu ou ajudou a criar 25 empresas, entre elas a Tabacalera del Este (Tabesa), maior fabricante de cigarros do país, e uma grande empresa de engarrafamento de suco de frutas.[4]

    Magnata do tabaco, preside desde 2001 o Club Libertad, equipe de futebol do Paraguai.[5]

    Em 2000, a polícia antidrogas apreendeu um avião que transportava cocaína e maconha em seu rancho. Cartes alegou que o avião fez um pouso de emergência em seu complexo e que não tinha envolvimento com o tráfico de drogas e era contra a legalização das drogas.[6]

    Conforme dados de 2010 revelados pelo Wikileaks, Cartes é investigado por lavagem de dinheiro.[7][8][9]

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